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Administração Financeira de Sucesso: 6 Pilares Fundamentais

Quando falamos da administração financeira de micro, pequenas e médias empresas, podemos dizer que existem 6 pilares que PRECISAM ser respeitados, caso deseje garantir o sucesso financeiro da sua organização.

Muito provavelmente você não está com uma boa estrutura nesses 6 pilares, mas até o final desse artigo você conseguirá entendê-los e distingui-los com maior facilidade.

1 – Separação das Finanças

Esse é um dos mais importantes dos 6 pilares da administração financeira que serão comentados hoje.

Consiste na separação das finanças pessoais das finanças da empresa: o dinheiro da empresa é da empresa, o dinheiro do sócio é do sócio.

O sócio deve receber um salário fixo (Pró-labore) bem definido e deve ter uma estrutura de distribuição de lucros que nunca seja confundida com o capital da organização.

Exemplificando, um sócio definiu um Pró-labore de R$10.000,00 e vai tirar apenas esse dinheiro mensalmente. Ele não pode pegar mais do que isso para pagar os seus gastos com energia, água e gás, mesmo trabalhando em home office. Ou seja, pode apenas retirar o que fora alinhado como Pró-labore, isto é, R$10.000,00.

2 – Controle Financeiro

A maioria das pessoas pensam que a Administração Financeira é apenas fazer o controle financeiro do seu negócio. Não estão totalmente erradas, é muito importante ter esse controle bem estruturado. Porém, esse é apenas 1 dos 6 Pilares que compõem a Administração Financeira.

Esse pilar consiste em registrar tudo que entra e tudo que sai do seu caixa da forma correta, não deixando nenhuma margem de erro, sem nenhum centavo de diferença.

Como fazer isso? Faça os lançamentos diários de seu empreendimento em uma planilha ou em algum software financeiro. Além disso, tenha uma pasta com todos os comprovantes de pagamentos, com o seguinte título para fácil identificação: “Dia/Mês – Nome do Fornecedor – R$X.XXX,xx”

3 – Demonstrativos Financeiros

Ter uma boa estrutura de Demonstrativos Financeiros na gestão financeira é você em vez de apenas olhar o seu controle financeiro, enxergá-lo em relatórios e gráficos como Fluxo de Caixa e DRE. Além disso, fazê-lo de forma que possam ser usados para tomadas de decisões e montagem de planos de ação.

Você pode ter um Controle Financeiro incrível, mas sem os demonstrativos, o seu controle não passa de números soltos em uma tabela.

Um demonstrativo muito famoso é o Fluxo de Caixa, e ele precisa funcionar na seguinte estrutura:

Primeiro você identifica qual foi a sua receita. Em seguida, deduz os Custos Variáveis (Custos relacionados com a produção e venda), tendo como resultado a Margem de Contribuição (Quanto que “sobra” para você contribuir com a estrutura do seu empreendimento).

Da Margem de Contribuição, você deduz os Custos Fixos (Custos relacionados a estrutura, como aluguel, salários, energia elétrica, entre outros) e Investimentos (Todo e qualquer gasto que tenha como objetivo ter um retorno, seja no curto, médio ou longo prazo). Assim, temos o Lucro Operacional. Ou seja, quanto que lucra com a sua operação.

Desse lucro operacional, pode-se deduzir ou adicionar alguma movimentação não operacional, como por exemplo, a capitalização dos sócios ou distribuição de lucros. No fim, é possível saber qual é, de fato, o Lucro Líquido.

4 – Precificação

“O preço errado é o atestado de falência do seu negócio” – Renan Kaminski, fundador e sócio da 4Blue.

Ou seja, se você não sabe formar o seu preço e apenas copia do concorrente, ou até mesmo se você faz o cálculo levemente errado do preço ideal de seus produtos, provavelmente você está assinando o seu atestado de falência.

Para formar o seu preço, você precisa saber quanto custa produzir o seu produto e quanto custa vendê-lo. Esse é o primeiro passo para entender qual é o ponto de equilíbrio da sua venda. Ou seja, quanto você tem que cobrar para garantir que não terá nenhum prejuízo naquela venda.

Identificando o Ponto de Equilíbrio de cada produto, você pode trabalhar quanto quer lucrar em cima de cada venda, variando essa margem de acordo com quem são seus “carros chefes”.

Uma dica para definição dos carros chefes é utilizar o “Diagrama de Pareto”.

5 – Análise Financeira

Na administração financeira, a análise financeira é o pilar das finanças estratégicas. Ou seja, é olhar seus demonstrativos financeiros, analisá-los e tomar decisões com base nos números do seu negócio.

Provavelmente esses números estão tentando se comunicar com você, tentando te mostrar onde estão os erros e os gargalos. Mas, quando você não tem um bom controle, mistura as finanças, não tem um bom cálculo de preço e não tem demonstrativos, não é possível analisar.

Se você não analisa, você não enxerga. Ou seja, como em um labirinto, você sabe que tem uma saída, só não consegue achá-la.

Transforme os números do seu negócio em ações, em estratégia de gestão financeira.

6 – Segurança Financeira

O pilar que é praticamente uma consequência da boa estruturação dos 5 primeiros pilares da administração financeira.

Ele é, basicamente, a existência de uma reserva financeira que possa ser utilizada em situações emergenciais. Por exemplo, a queda de vendas mediante a uma pandemia global, cenário que não necessariamente poderia ser previsto. 

Para definir quanto que precisa reservar para ter a sua segurança financeira, basta calcular quanto que sua empresa gastaria durante 4 a 9 meses num cenário de vendas zero. Assim, reservar este valor deve ser suficiente para garantir sua segurança.

Nesse sentido, é importante que a reserva não passe muito de 9 meses. Isso, pois é provável que você vai estar separando um dinheiro que não precisa e que poderia estar funcionando de investimento, de gasolina para o crescimento do seu negócio.

OBS: Faz parte da segurança financeira não estar endividado, nem estar sempre indo e voltando do Cheque Especial.

Agora que você já sabe exatamente onde focar para realizar uma administração financeira de sucesso, está mais tranquilo para operar o seu negócio?

Vale lembrar que, ao iniciar um negócio é de suma importância saber o quanto você vai precisar investir para
começar. Até porque contabilizar o investimento inicial é o que possibilita o controle de custos para seu futuro
negócio.

Pensando nisso, separamos um E-book especial para você! (Clique na imagem abaixo para conseguí-lo!)

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