Na maioria das vezes, os empreendedores imaginam que para conseguir investidores basta só vender a sua ideia. Isso ocorre com o empreendedor ao tentar convencer o investidor de que o seu produto/serviço é inovador e vai ser bem aceito pelo mercado que se propõe atingir. Porém, de nada adianta você ter uma ideia brilhante se você não demonstra saber usar como principal força de convencimento, os números e indicadores de sucesso do seu negócio. Desta maneira é importante aprender o uso das ferramentas realmente capazes de atrair investidores e convertê-los em sócios no seu negócio.
1- Capital
O primeiro passo para começar a elaborar o que chamamos de “Pitch” (apresentação rápida com objetivo de despertar o interesse da outra parte) é entender qual o tamanho do capital que você precisa, para entender qual tipo de investimento você quer e quem procurar.
Ou seja, se você precisa de algo entre R$5.000,00 e R$250.000,00 o seu foco deve ser buscar investidores anjos. Esses investidores são pessoas físicas que colocam seu próprio capital em uma startup ou empresa nascente com alto potencial de crescimento, podendo buscar 1 ou mais investidores para alcançar a sua meta de capital. Caso o investimento inicial necessário seja mais elevado, faz mais sentido correr atrás de fundos de investimento. Porém todo o processo é mais lento e burocrático.
2- Como se tornar visível
Para que você consiga aparecer para os investidores, é necessário entender onde eles estão e para onde eles olham. E, nesse contexto, um lugar perfeito são os eventos onde já tem startups apresentando seu produto e buscando investimentos. Além disso, existem diversas competições de startup no Brasil, como na SEBRAE, FIASP, o LIDE, Primo Startups, entre outras.
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Participando dessas competições, você ganha certa mídia, acontece alguns “burburinhos” entre investidores, além do fato de algumas dessas competições terem premiações em dinheiro.
3- Prove que seu negócio funciona financeiramente
Fazendo um “pitch” de 5 ou 20 minutos, o que o investidor realmente vai querer prestar atenção são os números que realmente importam para o seu negócio, sendo eles a projeção de vendas, o planejamento de custos, o giro dos produtos e 3 importantíssimos indicadores financeiros, a TMA, a TIR e o VPL.
A TMA é “Taxa Mínima de Atratividade”, é o percentual mínimo atrativo que você imagina de retorno do seu investimento inicial. Podemos calcular essa taxa pensando em três pontos: Custo de Oportunidade, isto é, a sua TMA tem que ser pelo menos melhor do que qualquer investimento seguro; Risco do Negócio, que nada mais é do que considerar um percentual a mais, por volta de 5% por saber que qualquer negócio tem os seus riscos. E por fim, o Prêmio pela liquidez, ou seja, como você não pode injetar dinheiro em uma empresa e tirar no dia seguinte, como nas poupanças, é preciso considerar alguns pontos percentuais por essa desvantagem.
A TIR é a “Taxa Interna de Retorno”, que mostra quanto o seu planejamento traz de retorno em cima do seu investimento inicial, em forma percentual. A partir disso, é possível comparar com a TMA, citada acima. Dessa forma, se for igual ou superior, já é uma prova para o investidor que pode fazer sentido investir.
O VPL é “Valor Presente Líquido”, que tem a função de mostrar o seu planejamento a longo prazo. Dessa forma, independente de ser 2, 3, 5 anos ou mais, é possível entender quanto o lucro previsto significaria no cenário macroeconômico atual, trazendo esse planejamento para o presente, considerando as projeções de inflação.
E agora é botar em prática!
Portanto, tendo estruturadas essas três dicas, ficará muito mais fácil a sua organização na busca de investidores, a atração e, por consequência, convertê-los em sociedade.
E aí? Gostou do conteúdo? Já se sente pronto para ir atrás de novos investidores? Conta para a gente, nós gostamos de ouvir você!
