Nesse post, iremos falar sobre os 5 indicadores financeiros que irão aumentar o lucro da sua empresa!
Na sua essência, os indicadores têm a missão de comunicar e mostrar os resultados diretos de algum processo, operação ou até mesmo de um time.
A partir deles, um gestor tem mais segurança na avaliação dos números de sua organização e consegue ser mais certeiro e ágil nas suas tomadas de decisão.
Dessa forma, esse monitoramento garante um crescimento exponencial e mais saudável do seu empreendimento, e não um avanço menos constante e desorganizado.
“Não se gerencia o que não se mede” – William Edwards Deming
Antes de mais nada, é importante entender como funciona um Setor Financeiro e, consequentemente como ter um bom planejamento financeiro.
Margem de contribuição
“Para cada real que a empresa fatura, quanto ela bota de lucro no bolso? Ou melhor, quanto que sobra para contribuir com os gastos estruturais da sua empresa?”.
Desse modo, a Margem de Contribuição nominal é o lucro obtido nas vendas. Portanto, é diferente do Lucro Real, ou Lucro Líquido, que é quanto que sobra após pagar as contas da empresa.
Assim, a análise da Margem de Contribuição é essencial para identificar qual é o Ponto de Equilíbrio das suas vendas, indicador de extrema importância que será abordado mais à frente.
Nesse contexto, ela ajuda a enxergar o desempenho da venda de cada produto e o papel deles no seu faturamento.
O cálculo desse indicador financeiro é bem simples: MC = [(Receita – Custos Variáveis) ÷ Receita] x 100.
Ponto de Equilíbrio Operacional
O ponto de Equilibro Operacional consiste em quanto é preciso faturar em determinado período de análise para conseguir pagar todas as contas operacionais da sua empresa. Portanto, isto inclui os Custos Fixos e os Custos Variáveis.
Ou seja, com a fórmula do Ponto de Equilíbrio Operacional você consegue saber exatamente qual deve ser sua meta mínima de vendas para garantir que sua empresa não termine certo período no vermelho, se tornando um dos mais essenciais indicadores financeiros.
Porém lembre-se, se o seu Ponto de Equilíbrio Operacional está alto, não necessariamente você precisa unir todos os esforços para atingir essa meta, mas talvez seja melhor unir esforços para entender quais custos estão mais elevados e, consequentemente, abaixar o Ponto de Equilíbrio, aliviando um pouco a tensão da sua área comercial.
Sua fórmula é ainda mais simples: (Custo Fixo ÷ %Margem de Contribuição%)
Ponto de Equilíbrio Financeiro
A pequena – mas ao mesmo tempo gigantesca – diferença entre o “PE Operacional” e o “PE Financeiro” é que no primeiro a gente encontra o momento em que não há prejuízo, mas também não há nenhum lucro, enquanto no segundo a gente garante, pelo menos algum lucro na sua operação.
Existem duas formas de chegar a esse valor: 1º Desejando um “Lucro Absoluto”; 2º Desejando um “Lucro Percentual”.
Veremos as duas a seguir:
Lucro Absoluto: [(Custo Fixo + Lucro Desejado) ÷ %Margem de Contribuição%]
Lucro Percentual: [Custo Fixo ÷ (%Margem de Contribuição% – %Lucro Desejado%)]
Lucratividade
“Para cada real que a empresa fatura, quanto realmente EU coloco no meu bolso?”.
Este indicador financeiro revela o poder de ganho da empresa relacionando sua margem de contribuição e seus custos fixos com seu faturamento total, ou seja, o tamanho do ganho que a empresa consegue gerar sobre todo o trabalho realizado.
Ademais, esse indicador é extremamente importante para lidar com a ideia de pegar um empréstimo, captar um investimento, contratar uma consultoria, entre outros.
Sua fórmula é a seguinte: [(Margem de Contribuição – Custos Fixos) ÷ Receita]
Capital de Giro
“3 em cada 5 empresas morrem por conta do Capital de Giro”.
O Capital de Giro é o valor que uma empresa tem para custear e manter suas despesas operacionais do dia a dia, sejam elas fixas, variáveis ou até mesmo gastos necessários para quitar dívidas.
Portanto, o Capital de Giro diz respeito a uma reserva de recurso de rápida renovação que uma empresa precisa para suprir as necessidades da Gestão Financeira ao longo do tempo, como contas a pagar, aquisição de matéria prima, salários, entre outros.
O Cálculo do Capital de Giro envolve a conta do Ativo Circulante, que traz itens com liquidez relativamente alta, ou seja, é mais fácil transformar esses itens em quantia monetária (contas a receber, estoque, aplicações financeiras, caixa e conta corrente bancária), e a conta Passivo Circulante, trazendo dívidas de curto prazo (contas a pagar, fornecedores, empréstimos, etc.).
Cálculo: Capital de Giro = Ativo Circulante – Passivo Circulante
Portanto, se esse valor der negativo, há uma impossibilidade de quitar débitos, o que nos força a buscar estender prazos de pagamento ou buscar alternativas financeiras. Assim, caso contrário, representa sucesso em lidar com compromissos financeiros.
A gente pode quebrar o Capital de Giro em 2 tipos de produto, o “Gerador de Caixa” e o “Tomador de Caixa”.
No tipo “Gerador de Caixa” o dinheiro do cliente entra no seu bolso antes de você ter que sair para pagar um fornecedor, e honrar demais despesas, enquanto no tipo “Tomador de Caixa”, você precisa desembolsar o dinheiro primeiro para comprar insumos, lidar com estoque, e, receber, só no futuro.
Como melhorar numa situação onde a maioria dos produtos são considerados tomadores de caixa?
1. Melhorar a condição de pagamento com fornecedores;
2. reduzir o tempo de estoque dos produtos;
3. Adiantamento de recebíveis.
Dessa forma, é garantido que o seu setor financeiro será bem mais seguro e confiável se forem aplicados e analisados esses 5 indicadores financeiros de forma correta e estratégica, pois quem pensa, enriquece.
“Faturamento é ego e lucro é ponto de vista. Caixa é realidade” – Marcelo Roque, CEO da Preço Certo.
E aí? Achou interessante? Ainda tem alguma dúvida de como estruturar esses indicadores financeiros na sua organização? Fale com um de nossos especialistas!