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5 passos para garantir a viabilidade financeira do seu negócio

Análise financeira

Um dos muitos motivos das empresas do Brasil falirem hoje é não analisar o mercado antes de começar, de fato, a sua operação. Tanto validar o modelo da sua ideia, quanto a análise de viabilidade financeira são essenciais para garantir que seu investimento tenha o retorno esperado no futuro.

Não existe ideia inviável, existe ideia que não é estudada.” – Gabriel Gomes, Vice-presidente da CEFET Jr.

Aqui o foco será primordialmente em entender a viabilidade financeira, mas é ressaltado a importância de entender como modelar a sua ideia inicialmente. 

Fazer a análise de viabilidade financeira da sua ideia não é uma pergunta de sim ou não. Ou seja, fazer a análise de viabilidade financeira da sua ideia de negócio não vai te dizer se ela é viável ou não. A análise vai identificar, antes de você o negócio, quais são os riscos para que possa corrigi-los antes de abrir.

Antes de tudo, é preciso definir o investimento inicial da sua empresa. Por isso, que tal um e-book completo com o passo a passo de como calcular o investimento inicial da sua empresa? Clique na imagem abaixo!

Primeiro passo – O Plano de Contas

O primeiro passo é definir qual vai ser o seu “Plano de Contas”. Ou seja, definir quais vão ser todos os possíveis tipos de entrada e saída que seu negócio teria, sendo eles divididos em 5 tipos. Esses tipos, por sua vez, são separados em outros subtipos, que se dividem em contas:

1. Receita/Faturamento (que pode se dividir em Receita de Vendas e/ou Receita de Serviços. Exemplo de conta: Venda por transferência);

2. Custos Variáveis (que se divide em Custos Tributários, Custo com Comissão, Custo com Produto/Serviço. Exemplos de contas: Imposto sobre Nota Fiscal e Custo com Fornecedor);

3. Custos Fixos (Custos Financeiros, Custos Administrativos, Custos com Pessoal, Custo com Materiais e Equipamentos, Custos com Marketing. Exemplos de contas: Tarifas bancárias, Contador, Salários, Manutenção de Máquinas e Google Ads);

4. Investimentos (Em Bens Materiais, Em Desenvolvimento Empresarial. Exemplos de contas: Reformas, Treinamentos);

5. Movimentações Não Operacionais (Entradas não operacionais, Saídas não operacionais. Exemplos de contas: Empréstimos, Distribuição de Lucros)

Agora que você já definiu quais contas você vai ter em cada um desses subtipos que compõem o Plano de Contas, podemos seguir para o próximo passo!

Segundo Passo – Mapeamento de Custos

O que precisa ser feito agora é mapear o quanto que a sua ideia de negócio gastaria em cada uma dessas contas durante, pelo menos, 3 anos de atuação. Não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível.

Para isso, é preciso bastante paciência e uma pesquisa extensa, procurando por artigos de negócios parecidos com a sua ideia, utilizando sites como SEBRAE, lendo TCCs, entre outros. Assim, o importante é estudar e definir, pelo menos uma ideia, de quanto que sua empresa vai gastar.

Terceiro Passo – Definição do Ponto de Equilíbrio

Agora você tem ideia de quanto que sua empresa vai te custar, mas ainda não sabe quanto de entrada que vai ter. Isso porque nunca se sabe o que pode acontecer com o mercado, nunca se sabe se no ano seguinte à abertura do seu negócio vai ter uma pandemia global…

Dessa forma, é preciso entender o quanto o seu negócio precisa faturar de verdade para garantir que ele seja um investimento atrativo e rentável. Assim, você consegue já estruturar suas estratégias de captação e conversão de clientes antes mesmo de enfrentar um possível problema nas vendas.

Esse ponto específico onde podemos identificar quanto que precisamos faturar para cobrir nossos custos operacionais se chama “Ponto de Equilíbrio”. Com ele, podemos definir metas de vendas mensais e estratégias de marketing de curto, médio e longo prazo, já deixando tudo preparado para quando for abrir a sua operação.

O cálculo é bem simples: Custos Fixo ÷ %Margem de Contribuição Desejada% – %Lucro Desejado%.

OBS: Seria interessante se fossem considerados 3 Pontos de Equilíbrios diferentes. Um com um Lucro Desejado menor, quase zero, outro mediando e um último com um Lucro Desejado alto, para que possamos separar esse nosso Planejamento em 3 cenários. Vamos chamá-los de Cenário Pessimista, Moderado e Otimista

Quarto Passo – Identificando riscos

Com o Ponto de Equilíbrio já definido, podemos então nos preparar para a abertura da empresa.

O resultado foi um valor muito alto para a realidade do negócio? Então é preciso unir esforços para deixar já estruturado uma equipe comercial com processos bem definidos e um Plano de Marketing bem estruturado. Ou até mesmo pensar em como diminuir esse ponto de equilíbrio, cortando alguns custos fixos que não são tão essenciais no início do negócio, ou até mesmo já montando estratégia de negociação com fornecedores, entre outros planos de ação que possam ser executados.

Bora abrir esse negócio!

Quinto Passo – Corrigindo riscos

Durante a sua operação é muito importante que você analise o que está acontecendo com o que foi planejado, sempre, no mínimo mensalmente, comparando com os três cenários estruturados. Dessa forma você terá mais facilidade de entender onde que está o problema (caso tenha alguma), por exemplo: Você está alcançando o Ponto de Equilíbrio planejado no cenário otimista, mas quando você vai ver seu Fluxo de Caixa repara que o Lucro Final não está sendo o mesmo que você havia definido para aquele cenário.

O que isso significa? Provavelmente ou a Margem de Contribuição que você planejou não é a mesma que está acontecendo, ou os Custos Fixos planejados não os mesmos da realidade, ou até mesmo os dois juntos, e, saber disso é ótimo. Mas por que? Agora você sabe exatamente onde está a raiz do problema e sabe exatamente onde unir esforços, onde atacar. Sem esse planejamento você teria que optar por dezenas de metodologias como a dos “5 Porquês” para, só depois de um bom tempo, conseguir identificar o gargalo e poder corrigir.

Assim, nesses contextos, tendo um bom planejamento financeiro e preparando diferentes planos de ação para diferentes problemas que você já sabe que pode vir a enfrentar, não é nem preciso olhar os números para saber se vale a pena, agora é só tirar a sua ideia do papel.

E aí? Achou interessante? Ainda tem alguma dúvida de como garantir a viabilidade financeira da sua ideia? Fale com um de nossos especialistas!

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Cefet Jr. Consultoria

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